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domingo, 14 de novembro de 2010

Cachorro Manco

Um garoto guardou quase um mil e foi num canil pra comprar um cão
E o gerente mostrou ao menino, bonitos caninos em exposição
E o garoto entre todos aqueles sentiu por um deles grande atração
Era um poodle num canto isolado, triste abandonado sem água e ração


O cachorro de pelo bem branco porem por ser manco estava condenado
E dizendo ao garoto o gerente, aqui deficientes são sacrificados
E o menino vendo a ingratidão sentindo afeição ao cachorro aleijado
Comprou o cãozinho e tirou do ambiente, e pelos presentes ele foi indagado.

Entre tantos cachorros perfeitos quero um com defeito e criar não convém
E o menino num tom superior disse o dom do amor são poucos que tem
Ao nascer já trazemos a sina e da luz divina nós somos reféns.
E deste cachorro não sou diferente sou deficiente da perna também

E erguendo a perna da calça e um tanto sem graça mostrou sua dor
E abraçando o pobre cachorro pediu por socorro ao Nosso Senhor
Para os homens ter dignidade banir a maldade e no ser dar valor
Por que neste mundo de tanta descrença a maior doença é a falta de amor

Copo de Leite

Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta
para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez
centavos e tinha fome.

Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, seus nervos o traíram quando
uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta. Em vez de comida, pediu um copo
de água.

Ela achou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite.
Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:

Quanto lhe devo?

Não me deves nada -respondeu ela. E continuou:

Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.

Ele disse:

Pois te agradeço de todo coração.

Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente,
mas também sua fé em Deus ficou mais forte.

Ele já estava resignado a se render e deixar tudo.

Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente.

Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, onde
chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade.

Chamaram o Dr.Howard Kelly. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera,
uma estranha luz encheu seus olhos.

Imediatamente, vestido com a sua bata de médico, foi ver a paciente.

Reconheceu imediatamente aquela mulher e determinou-se a fazer o melhor para
salvar aquela vida.

Passou a dedicar atenção especial aquela paciente.

Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha.

O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total
dos gastos.

Ele conferiu, depois escreveu algo e mandou entrega-la no quarto da
paciente. 


Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da
sua vida para pagar todos os gastos.

Finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte:

Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite (assinado).

Dr. Howard Kelly.

Lágrimas de alegria correram de seus olhos e seu coração feliz orou assim:

Graças meu Deus porque teu amor se manifestou nas mãos e nos corações humanos.


Autor desconhecido

segunda-feira, 19 de julho de 2010

PAI, TÔ COM FOME!


Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, tô com fome!

O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...

- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!

Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente.

Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois saí cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!

Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho.

Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo.

Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua.

Para Agenor , uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá.

Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada.

A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades.

Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:

- Ô Maria! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!

Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer.

Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho.

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas.

Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório.

Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos "biscates aqui e acolá", mas que há 2 meses não recebia nada.

Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias.

Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.

Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso.

Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores.

No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho.

Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque estava ajudando.

Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa.

E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.

Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar.

Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta.

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.

Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro.

Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante em seu primeiro terno.

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço.

Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.

Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um.

Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que a mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido.

Ricardinho, o filho, mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho:

'Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!'


(História verídica)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O Sonho

AS TRÊS PENEIRAS



Um rapaz procurou Sócrates e lhe disse que precisaria contar algo sobre alguém. Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
  • O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
  • Três peneiras?
  • Sim. a primeira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é um fato?
Caso tenha ouvido falar a coisa deve morrer por aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade. Deve passar pela Segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é coisa boa deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
E arremata Sócrates:
Se passar pelas três peneiras, conte! Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos e colegas. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz!
Saber calar é sobretudo uma arte. Se o comentário a fazer de uma para outra pessoa não vier em benefício de alguém, se não ajudar, ou pior, se causar mágoa, é melhor calar.
Não é fácil, mas se conseguimos colocar em prática esta técnica de bem viver estaremos fazendo certamente nossa parte, dando nossa contribuição, como o passarinho da floresta sabedor que sua contribuição diante do incêndio era insignificante, pequena mesmo, mas ao carregar água no bico para ajudar a apagar o fogo, tinha ao menos consciência e paz, pois fazia sua parte. Se cada um der sua contribuição, quantos dissabores e maledicências não serão evitados?
O ser humano necessita dar sua contribuição, pequena que seja, mas efetiva, para que as coisas mudem, melhorem e aconteçam, preservando a natureza, florestas e animais e, principalmente, preservando a si próprio e respeitando o seu próximo.
São ações que, isoladamente podem significar muito pouco, mas, se realizadas em coletividade, ajudarão a construir um mundo melhor, nesta e nas próximas gerações: FAÇA A SUA PARTE !!!
UM ABRAÇO A TODOS !!!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A RAPOSA E A CRIANÇA




Existia um lenhador que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha uma linda filhinha Ágatha, de 6 anos e uma raposa, sua amiga, a qual tratava como bicho de estimação e era de sua total confiança. Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa brincando com sua filhinha. Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam-lhe que a raposa era um bicho, um animal selvagem e, portanto, não era confiável. Quando ela sentisse fome, devoraria a criança. O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem, que a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam:
- Lenhador, abra os olhos! A raposa vai devorar sua filhinha. Quando sentir fome comerá sua filhinha!
Um dia o lenhador, muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa, viu a raposa, abanando a cauda, feliz como sempre, e com a boca totalmente ensanguentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa.
Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou sua filhinha no berço, dormindo tranquilamente, e ao lado do berço uma cobra gigante, morta. O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos. E chorou. Chorou muito.
MORAL DA HISTÓRIA:
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensam e dizem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar, mas principalmente nunca tome decisões precipitadas. A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las. Quem vai pela cabeça dos outros é piolho. Não se deixe emprenhar pelos ouvidos.