Minha lista de blogs

Minha lista de blogs

Minha lista de blogs

domingo, 21 de setembro de 2014

Petrobrás hoje vale 375% a mais que em 2003

Dilma  tem que matar um leão por hora

Por Emanuel Cancella*

 A Petrobrás valia R$ 15,4 bilhões em 2003. Hoje vale R$ 214 bilhões. Ou seja, houve uma valorização da empresa de 375% com Lula e Dilma, nos governos comandados pelo PT. Mas por que essa informação é escondida?

A Petrobrás financia 75% das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ou seja, está por trás da maior parte das obras em andamento no país. No entanto está sendo lembrada apenas por uma CPMI casuística.

A imprensa grande força a barra é tenta criar o escândalo “Mensalão 2”, às portas da eleição, omitindo o fato de que o pivô da corrupção, o ex-diretor Paulo Roberto Costa, foi alçado a direção da empresa no governo Fernando Henrique Cardoso.

A Petrobrás retomou a construção de refinarias nos governos do PT, depois de mais de 40 anos de estagnação do parque de refino. Hoje existem quatro refinariais em construção. No entanto a mídia só faz referência ao superfaturamento das obras.

Lula desengavetou o  pré-sal, depois de 30 anos e deu andamento ao desenvolvimento de tecnologia inédita no mundo, descobrindo as reservas do pré-sal e colocando a companhia entre as maiores petroleiras no planeta. No entanto, a mesma oposição que colocava em xeque a veracidade do pré-sal,  diante dos 500 mil barris já em produção, agora questiona o fato da Petrobrás ser a operadora única dos campos, querendo entregar o filé a petrolíferas estrangeiras.

A Petrobrás serve ao Brasil há 63 anos. Com o  Comperj, em Itaboraí, Lula-Dilma buscam retomar a indústria petroquímica, o setor mais lucrativo da indústria de petróleo, que foi destruído no período FHC.

O governo brasileiro é o que mais constrói parques eólicos e hidrelétricas no mundo, mas quando noticia a construção de parque eólicos, a mídia foca apenas no que ainda não foi feito, na ausência de redes de transmissões. 

A polêmica transposição do Rio São Francisco, projetada há mais um século, saiu do papel nos governo do PT. Mas a mídia só enfoca os aspectos negativos, como a greve de fome do bispo católico.

Nos números da economia, é necessário reconhecer o esforço hercúleo e o talento de alguns jornalistas na distorção dos resultados. Mesmo não concordando com a manobra, reconheço que são dignos de prêmio. Quem sabe além do prêmio Esso de Jornalismo, poderia ser criado o Prêmio 171 no jornalismo?

Um campeão tem que matar um leão por dia, diz o dito popular. Mas a presidenta Dilma, para ganhar as eleições, vai ter que matar um leão por hora.

* Emanuel Cancella é seecretário-geral do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e coordenador da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).